A era das cidades inteligentes

Por Granja Marileusa

01 setembro 2017 - 13:37 | Atualizado em 09 julho 2018 - 16:06


Hospitais, delegacias, escolas, centros comerciais, sistemas de abastecimento, saneamento básico e de transporte. Tudo isso diretamente conectado com alta tecnologia e trocando informações para aumentar a segurança e qualidade de vida das pessoas. Assim são as smart cities, cada vez mais em evidencia na atualidade.

O que toda essa tecnologia pode trazer na prática para melhorar a rotina do cidadão? Podemos falar em sinais de trânsito e faixas de pedestres que reconhecem as variações de movimento e adaptam automaticamente seus intervalos. Outro exemplo são serviços de saúde que mapeiam as incidências patológicas por região, podendo planejar um atendimento médico de forma otimizada. São facilidades em vários setores com os quais temos contatos na vida e, na cidade inteligente ideal, todas as áreas trocam informações de sistemas, para novas soluções.

“Uma cidade é ‘smart’ quando os investimentos em capital humano e social, infraestrutura e tecnologias disruptivas promovem o crescimento econômico sustentável e qualidade de vida, com o uso inteligente dos recursos naturais, através de uma governança participativa e inclusão digital dos cidadãos. Não existe cidade inteligente sem pensar na inclusão social e digital dos cidadãos. Não se trata apenas de tecnologia”, diz Marcia Ogawa, sócia-líder para o atendimento à indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

COLETA DE DADOS

Recursos tecnológicos como Big Data e IoT são fundamentais para o processo, pois o próprio público gera uma grande quantidade de informações (ados de saúde, consumo de energia, despesas em compras e locomoção). Essas informações, que são o Big Data, são conectadas de forma estratégica ao IoT e aí tem-se a ferramenta mais adequada para usar os dados.

DESAFIOS DAS SMART CITIES NO BRASIL

As dimensões continentais são um desafio no país, mas há também a falta de perspectiva na interoperabilidade dos diversos sistemas operacionais existentes. “Até 2030 deveremos ter 40% das cidades brasileiras mais inteligentes. No que depender do setor privado, a mudança será rápida. Quanto ao setor público, será necessário aguardar por um amadurecimento”, afirma Elias Souza, Diretor da Deloitte.

Fonte: Conteúdo de Marca Valor